Fraturas no Pé e Tornozelo: Causas, Prevenção e Tratamentos
Introdução
No episódio de hoje, a apresentadora Mônica e o Dr. Gustavo Nunes — ortopedista referência nacional em pé e tornozelo — conversam sobre um tema que interessa a atletas, praticantes de atividades físicas e quem busca qualidade de vida: as fraturas de pé e tornozelo. Com exemplos práticos, dicas de prevenção, orientações sobre tratamento e os avanços tecnológicos que tornam a reabilitação cada vez mais eficaz.
Quem Está Mais Suscetível a Fraturas?
Segundo Dr. Gustavo Nunes, as fraturas de pé e tornozelo são extremamente comuns em consultórios ortopédicos e em serviços de emergência. Praticantes de esportes como futebol, vôlei, basquete, beach tennis e corrida têm risco aumentado, especialmente em atividades com saltos, mudanças bruscas de direção ou superfícies irregulares, como gramados e ruas com buracos.
O mecanismo de trauma mais frequente é a entorse — aquela “virada” do tornozelo —, que além de machucar ligamentos, pode causar fraturas em vários ossos:
- Base do quinto metatarso: muito comum em quedas, torções ou escorregões, até mesmo ao descer escadas.
- Fíbula (maléolo lateral): frequentemente fraturada em traumas esportivos ou acidentes.
- Outros ossos: calcâneo, tálus, médio e antepé, dependendo do tipo do impacto ou torção.
O Que Fazer Depois da Queda?
Ao sofrer uma queda ou torção, evite manipular ou tentar “puxar” o membro. O melhor é buscar avaliação médica especializada para descartar fraturas ou luxações, principalmente se não for possível apoiar o pé devido à dor. A diferença entre fratura, luxação e contusão deve ser avaliada por um ortopedista com exame clínico e radiografia.
Dr. Gustavo alerta: não confunda luxação (quando a articulação sai do lugar, situação mais grave) com contusão (machucado sem fratura).
Prevenção: Dá Para Evitar?
Algumas dicas são fundamentais para quem pratica esporte:
- Utilize equipamentos adequados para cada modalidade: atletas de vôlei podem usar órteses estabilizadoras, enquanto no futebol o mais comum é a bandagem elástica por baixo da chuteira.
- Fortalecimento muscular e fisioterapia: ajuda a proteger as articulações.
- Calçado adequado e atenção ao ambiente: essenciais tanto para atletas quanto para idosos, que são particularmente vulneráveis às quedas.
- No balé, outra categoria de risco, torções frequentes podem levar a fissuras ou até fraturas de estresse — típicas de sobrecarga mecânica em esportes de repetição.
Tratamento: Cirurgia Sempre é Necessária?
Nem toda fratura exige cirurgia. Por exemplo:
- Fratura da base do quinto metatarso: geralmente tratada com imobilização (bota ortopédica) e fisioterapia, sem necessidade de cirurgia na maioria dos casos.
- Fratura da fíbula (tornozelo): em traumas mais graves e com desvio, pode ser necessária correção cirúrgica para reposicionar os fragmentos e evitar sequelas como artrose futura.
- Idosos precisam de atenção redobrada para evitar qualquer tipo de queda, já que a recuperação pode ser mais lenta e impactar diferentes regiões do corpo (pé, tornozelo, quadril, etc.).
Avanços na Cirurgia
Nas fraturas que exigem cirurgia, a ortopedia moderna evoluiu para utilizar placas, parafusos anatômicos e técnicas minimamente invasivas sempre que possível. O objetivo é alinhar perfeitamente os ossos, promover a cicatrização adequada e garantir o retorno seguro do paciente às suas atividades. Dr. Gustavo mostra diferentes tipos de placas e relata que cada caso é avaliado individualmente para escolher o método menos agressivo e mais eficiente.
A Importância do Diagnóstico e do Acompanhamento Especializado
Seja atleta profissional, praticante de esportes ou idoso que busca qualidade de vida, o segredo está em procurar avaliação especializada diante de traumas ou dores persistentes. Um bom diagnóstico e o tratamento adequado fazem toda a diferença para a recuperação e para prevenir complicações a longo prazo, como artrose.
Conclusão
Fraturas de pé e tornozelo são frequentes, mas com orientação médica adequada e tecnologia avançada, é possível recuperar autonomia e qualidade de vida. Cada caso é único, e o acompanhamento com ortopedista especialista é fundamental desde o trauma até o retorno às atividades.
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